O Cortiço, obra prima publicado em 1890, não é uma ficção com preocupações sociais. Ela é uma obra de visão coletiva e traça um retrato implacável da sordidez e dos vícios humanos.
No final do século XIX estava na moda a ideia de que Arte e Ciência deveriam se unir no esforço comum de observar a natureza e compreender seus fenômenos. Essa concepção também estava presente na Literatura.
Na montagem o diretor colocou doze atores representando grande parte das personagens, não esquecendo que o protagonista do romance é o próprio cortiço. Contudo, dentro desse painel em constante movimento, se destacam dois destinos; o de João Romão e o de Jerônimo.