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O espetáculo fala da criatura humana, suas imperfeições, sonhos de ilusão e desejos. Tudo pela boca de Brás Cubas que, morto, começa a relatar as próprias memórias. Ao se eximir da condição de vivo, ele não pode mais ser reprimido ou condenado por dizer o que pensa – e nem se preocupar com as consequências de ter a língua solta na vida de quem ainda não passou para o outro lado.

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